A mandioca está presente na agricultura familiar,
geradora de renda e fonte de subsistência
Foi confirmada pelo prefeito Carlos Simões, por meio da
Secretaria Municipal de Agricultura, a adesão de Mucuri ao Plano de Ação
Territorial da Mandiocultura, projeto que vem sendo desenvolvido pela Câmara
Temática da Agricultura Familiar do Colegiado Territorial do Extremo Sul desde
março de 2016, quando a proposta foi lançada pelo Banco do Nordeste, para que
fosse trabalhado um plano de ação para uma cadeia produtiva da região.
A mandioca foi escolhida por ser uma cultura altamente
presente na agricultura familiar, geradora de renda e uma das principais fontes
de subsistência para as famílias da região. Mucuri participa do programa ao
lado de mais dez municípios do extremo sul.
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Prefeito Carlos Simões (foto Radar 101) |
PRODUTIVIDADE DE RAIZ
O plano visa aumentar a produtividade de raiz por hectare
em 40% ao longo de quatro anos de vigência do projeto. Entre as estratégias
está a implantação de 55 Unidades Demonstrativas (UDs) no Território. Cada
município terá cinco unidades demonstrativas, constituindo-se em experiências
implantadas para multiplicação de manivas-semente e inovações tecnológicas.
Em setembro, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR),
por meio da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Bahiater) e do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF) do
Extremo Sul, promoveu curso sobre implantação da Rede Reniva e produção de
manivas-semente de mandioca – Arranjos.
De acordo com Fabiana Longo, subcoordenadora no SETAF
Extremo Sul, a implantação dessas unidades serão importantes, porque a
mandiocultura está presente em mais de 95% dos estabelecimentos da agricultura
familiar: “Essa será uma forma de incentivar os agricultores a produzir, e
produzir com qualidade, garantindo a segurança alimentar e nutricional com
assistência técnica e extensão rural (ATER), sendo orientados e tendo acesso a
um material genético de qualidade”.