Reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira (14) na
Câmara
Diante de dez vereadores e do prefeito de Mucuri, três representantes
da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), que estiveram presentes à
reunião desta quinta-feira na Câmara, garantiram com todas as letras: o serviço
de abastecimento de água de Itabatã está devidamente normalizado.
A declaração de responsabilidade em nome da empresa foi
feita por Rafael Fernandes Miguel, gerente do escritório de Mucuri, Maxsuel
Pereira Barbosa Viana, gerente do escritório de Itabatã, e Marlete Mota
Oliveira, supervisora de tratamento de água no Município.
Estavam presentes o presidente da Câmara, Alexandre
Deolinda Seixas, e seus colegas Aguinaldo Moreira da Silva, Hélio Alvarenga
Penha, José Mendes Fontoura, Isaias Ferreira de Oliveira, Itamar Siqueira
Junior, Jocélio Oliveira Brito, Roberto Barros Borges, Rosilene Loures da Silva
e Saullo Souza Santos, além do prefeito José Carlos Simões, Luciano Leite
Afonso, procurador do Município; Aquino Jorge Borges Najar e Luciana
Hastenreiter Mendes Rocha, diretor e assessora jurídica da Câmara,
respectivamente; Isabela Silva Xavier e Elvacy Venâncio dos Santos, controladora-geral
e diretor de Relações Institucionais da Câmara.
RECLAMAÇÕES
A reunião havia sido convocada
pelos vereadores em resposta a diversas reclamações de moradores distrito de
Itabatã, sobre a precariedade no serviço de abastecimento de água, desde falta
do produto nas torneiras, coloração estranha da água e queixas de valores
elevados nas contas.
Os técnicos da Embasa ouviram atentamente as reclamações
e explicaram que, atualmente, a captação de água que abastece Itabatã é feita
em três pontos: um poço com vazão média de 45 a 47 metros cúbicos por hora,
outro poço com vazão média de 13 m³ e, ainda, no rio Pau Alto, que tem vazão
média de 40 m³, totalizando em torno de 100 m³, suficiente para atender toda a
demanda.
O problema da falta de água se deu porque até o final do
ano passado a captação feita no Rio Pau Alto estava desativada, porque os dois
poços garantiam o abastecimento. Com a diminuição da oferta nos poços, foi
preciso reativar a captação no rio.
Porém, verificou-se que a água retirada do rio apresentava
quantidade muito grande de matéria orgânica associada ao ferro, o que
sobrecarregou os filtros da estação de tratamento, causando interrupções no
fornecimento às residências. Mas agora, segundo a supervisora de tratamento de
água, os equipamentos foram ajustados e tudo se normalizou.
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Os vereadores esperam que imagens assim nunca mais se repitam no Município |
Com relação à qualidade da água, que estava apresentando coloração
inadequada, caracterizando produto impróprio para consumo, Marlete explicou
que, com os devidos ajustes que foram feitos a partir de reativação da captação
no Rio Pau Alto, hoje o produto está dentro dos padrões de potabilidade
exigidos.
O terceiro ponto abordado foi quanto às reclamações de
aumentos exorbitantes nas contas que vêm ocorrendo ultimamente, justamente nos
períodos mais críticos de falta de água. Os dois gerente da Embasa disseram que
são casos particulares e devem ser tratados individualmente no escritório da
empresa.
Foi solicitado, ainda, pelos vereadores que a Embasa
encaminhe à Câmara o registro da vazão de água atual no Município. Por parte do
prefeito Carlos Simões, foi questionado a respeito da existência de um possível
plano de solução imediata para casos de desabastecimento. Os representantes da
Embasa ressaltaram que um plano emergencial é a utilização de carros-pipa.
No final, a pedido dos vereadores, os representantes da
Embasa se comprometeram a enviar à Câmara informações referentes a valores
arrecadados mensalmente pela empresa, investimentos feitos e eventuais projetos
de melhorias no sistema de abastecimento.