segunda-feira, 14 de outubro de 2019

GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA EM COSTA DOURADA


Xandão Seixas quer reativação do projeto do “Parque Eólico BA-2 – Costa Dourada”

Imagens ilustrativas de parques de geração de energia eólica

Investimento orçado em R$ 248 milhões foi interrompido em 2001; geração de energia seria suficiente para atender população de 600 mil habitantes

Autor da Indicação nº 099/2019, a ser apresentada na reunião desta terça-feira (15) da Câmara, o vereador Alexandre Deolinda Seixas (PSC), o Xandão Seixas, vai cobrar do prefeito a retomada dos contatos junto ao Governo da Bahia e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para reativação do projeto do “Parque Eólico BA-2 – Costa Dourada”.

Xandão lembra que, 18 anos atrás, em dezembro de 2001, concretizou-se o Projeto “Parque Eólico BA-2 – Costa Dourada”, que chegou a ser licitado e autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 26/12/2001.

Xandão Seixas

O sistema de parque eólico previa capacidade de geração de energia de 99,5 Megawatts, capaz de atender a demanda de uma população de 600 mil habitantes, equivalente a cerca de 15 municípios do tamanho de Mucuri, considerando uma população de 42 mil habitantes, conforme estimativa do IBGE.

“O que recomendamos agora é que a Prefeitura retome os contatos junto ao Governo da Bahia e Aneel, para verificar em que situação encontra-se a documentação relativa ao projeto”, sustenta Xandão.

Na época, em 2001, o investimento anunciado pela Aneel seria em torno R$ 248.600.000,00, sendo que a empresa Enerbrasil (Energias Renováveis do Brasil) realizaria todo o projeto, previsto para ser entregue em 31/12/2004.

“O fato é que já se passaram quase 20 anos, e não temos nenhuma notícia relativa ao projeto, que teve sua autorização de início das obras publicada pela Aneel, juntamente com mais 23 usinas eólicas que ampliariam em 1.907 Megawatts a capacidade de geração do País, de acordo com informações da própria Aneel”, explica o vereador.


ENERGIA EÓLICA

As usinas eólicas, que utilizam o vento como fonte para geração de energia, faziam parte do esforço empreendido pelo governo federal, na época sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso, de incentivar a geração de energia elétrica com a utilização de fontes alternativas, como a força dos ventos e da luz solar. Além de serem renováveis, essas fontes garantem a produção da chamada “energia limpa”, de baixo impacto ambiental.

BAHIA É CAMPEÃO NACIONAL EM ENERGIA EÓLICA

Na semana passada, informação publicada no site oficial do Governo da Bahia mostrou que nosso estado é campeão nacional em geração de energia eólica.

Em número de parques eólicos, existem 160 em operação e na comercialização de projetos. A geração de energia eólica na Bahia cresceu 49,9% no primeiro semestre de 2019, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

A produção, entre janeiro e junho deste ano, foi de 7.262 Gigawatt/hora (GW/h), enquanto no mesmo período de 2018 foi de 4.844,2 GW/h. Além de registrar a maior taxa de crescimento, graças aos novos parques em funcionamento, os números fizeram o estado liderar nacionalmente na produção energética.

A Bahia apresentou os melhores aproveitamentos do vento para a geração de energia do país no período. Os ventos baianos têm velocidade superior à necessária para a geração de energia, é unidirecional e constante. A região onde os parques estão instalados possui fatores de capacidade superior a 50% e atinge picos de 85% em meses mais produtivos.


Concluindo o documento, Xandão afirma: “É um assunto da maior importância que merece prioridade, não apenas do Poder Executivo, mas de todos nós aqui da Câmara de Vereadores. Não podemos ficar à margem do projeto, até porque Costa Dourada já foi visitada, confirmando-se o seu potencial eólico.”



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