quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

VOTO DE ROBERTINHO FOI O MAIS “BARATO” DAS ELEIÇÕES EM MUCURI – R$ 8,57; DO ATUAL PREFEITO DR. CARLOS, O MAIS “CARO” - R$ 158,35

  

Das despesas contratadas, segundo o TSE, disputa de prefeito no Município movimentou mais de R$ 600 mil

 

Robertinho x Dr. Carlos:
o voto mais "barato" e o mais "caro"


Teoricamente, voto não tem preço, pois não é mercadoria de compra e venda, mas em toda eleição os candidatos são obrigados a declarar à Justiça Eleitoral as despesas de campanha. Assim, é possível calcular o chamado “custo” do voto quando se divide o valor da despesa contratada pelo número de votos obtidos pelo candidato.

 

Nestas eleições de prefeito em Mucuri, o prefeito eleito Robertinho (DEM), com 6.355 votos (28,73% do total de votos apurados), foi o que apresentou o custo de voto mais “barato” - nada mais que R$ 8,57, preço médio equivalente a um galão de 20 litros de água mineral vendido no Município.

 

A movimentação financeira da campanha de Robertinho totalizou R$ 54.483,10, conforme as informações encaminhadas à Justiça Eleitoral. Assim, basta dividir o valor por 6.355 votos para se chegar ao custo “per capita” de R$ 8,57.

 

Por outro lado, o atual prefeito Dr. Carlos (PSD) foi quem aplicou o maior volume de dinheiro – R$ 371.192,52 – para obter nas urnas apenas 2.344 votos (10,60% do total). Dessa forma, usando a mesma operação matemática, chega-se a R$ 158,35 por voto, algo em torno de 18 galões de água mineral.

 

Em relação ao voto de Robertinho, o voto de Dr. Carlos custou 1.744% a mais. Em outras palavras: o recurso aplicado para cada voto de Dr. Carlos representou 18 vezes o voto de Robertinho.

 



OUTROS CANDIDATOS

 

Rielma (Podemos), que ficou em 5º lugar na disputa com 688 votos (3,11%), contratou despesas no valor de R$ 32.680,30, o que representou R$ 47,50 por voto.

 

Beto Borges (MDB), 6º lugar na votação, teve cada voto referenciado em R$ 17,43, resultado da divisão da despesa de R$ 10.144,50 por 582 votos recebidos (2,63%).

 

Terceiro lugar na disputa, Gelson da Padaria (Republicanos) teve o valor de cada voto em R$ 14,07. As despesas de campanha totalizaram R$ 81.728,79 para os 5.805 votos obtidos (26,25%).

 

O segundo mais votado, Paulinho de Tixa (PSB), declarou despesas contratadas de R$ 78.935,03. Com a votação de 6.238 (28,21%), o custo unitário do voto ficou em R$ 12,65.

 

Jomar (PV) não apresentou ao TSE nenhuma informação relativa à despesa contratada. Seu desempenho foi de 104 votos (0,47%).


Veja quadro abaixo 👇

 


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