sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

MUCURI PASSA A FAZER PARTE DA ROTA DA MINERAÇÃO NA BAHIA

  

Estado representa quase 20% de toda a área ofertada pela Agência Nacional de Mineração

 

Extração de cobre no município de Jaguarari  (Foto: Mateus Pereira/GOVBA)


Mucuri passa a fazer parte do grupo de municípios com áreas disponíveis para concessão à iniciativa privada em exploração mineral. No País, devem ser disponibilizadas 7.027 áreas para pesquisa e lavra, envolvendo os mais variados tipos de substâncias minerais. A Agência Nacional de Mineração (ANM) abriu no final de dezembro a 2ª Rodada de Disponibilidade de Áreas de oferta.

 

A Bahia representa quase 20% de toda a área ofertada pela Agência Nacional:  19,43% do terreno está no estado. Ao todo, são 1.349 áreas para oferta em regime de pesquisa e 17 em regime de lavra - que é um regime de extração de substâncias minerais com aproveitamento imediato do jazimento mineral que, pela sua natureza de pequeno volume e distribuição irregular do bem mineral, muitas vezes não justifica o investimento em trabalhos de pesquisa, tornando, assim, a lavra garimpeira o regime mais indicado.

 

Nas várias regiões da Bahia, a oferta indica que os minérios disponíveis para exploração são: areia, argila, charnoquito, conglomerado, gnaisse, granito, mármore e sienito.

 

No extremo sul, além de Mucuri, outros municípios foram relacionados, como: Alcobaça, Belmonte, Canavieiras, Caravelas, Eunápolis, Itamaraju, Medeiros Neto, Nova Viçosa, Porto Seguro e Teixeira de Freitas.

 



Bahia é o quarto maior produtor nacional de bens minerais

 

Quarto maior produtor nacional de bens minerais, a Bahia lidera a exploração de 11 tipos de minérios e metais preciosos, como quartzo, magnesita e diamante. O estado é também rico em ouro, com 36% do total produzido, em cobre (19%) e níquel (13%) – a maior parte dessas jazidas estão localizadas no semiárido, em Jacobina, Juazeiro, Jaguarari, Campo Formoso, Barrocas, Andorinha e Itagibá, local da única produtora de níquel sulfetado do país. É o único estado a fabricar vanádio (Maracás) e urânio (Caetité).

 

O setor é responsável por quase 2% do PIB do estado. Somente em agosto, o setor gerou aos cofres desses municípios uma arrecadação da ordem de R$ 9,4 milhões, com a cobrança da chamada compensação financeira pela exploração mineral (CFEM) – ou royalties. Já toda a produção comercializada no estado alcançou R$ 564 milhões. A expectativa é que a mineração baiana receba, nos próximos anos, até US$ 12,8 bilhões em investimentos. Os projetos são relacionados à produção de zinco, bauxita, ferro, calcário, entre outros.

 

Os dados fazem parte do informe executivo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), com informações da Agência Nacional de Mineração (ANM). O boletim completo está disponível no site da SEI.

 

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