Prefeitos da Bahia formam a maior
representatividade por estado no movimento. Mesmo com a crise, Prefeitura de Mucuri honra seus compromissos
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Movimentação em Brasília |
Aconteceu na manhã de quarta-feira (22) a mobilização
nacional de prefeitos brasileiros para pedir ajuda do governo federal. Diante
da crise financeira, as prefeituras estão sem poder pagar décimo terceiro
salário, honrar a folha de pagamento, assumir compromisso com fornecedores,
nem, muito menos, fazer investimentos nos municípios. Trata-se de um colapso
total. A Bahia é o estado com maior representatividade no movimento – com 401
representantes. Ao todo, mais de 3 mil prefeitos se concentraram em frente ao
Congresso Nacional e realizaram um ato em protesto.
Mucuri, mesmo sofrendo os graves efeitos do momento de
crise, vem mantendo em dia o pagamento dos servidores e garantindo os serviços essenciais que atendem a população da sede, dos distritos, povoados e comunidades
rurais, o que revela a preocupação do prefeito Carlos Simões com o equilíbrio
das contas.
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Prefeito Carlos Simões prioriza pagamento dos funcionários e manutenção dos serviços essenciais |
No ato de protesto, o presidente da União dos municípios
da Bahia (UPB) e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, falou sobre a
importância do movimento de rua, de prefeitos e vereadores pela causa
municipalista. “Trata-se da maior marcha que o movimento municipalista já
realizou. Os prefeitos exigem respeito e que, realmente, a União olhe para os
municípios da Bahia e do Brasil”, afirma Eures.
“Os municípios estão falidos e que precisam do aporte
financeiro do governo federal. Caso contrário, não será possível fechar as
contas. Estamos aqui para dizer ao Brasil e ao presidente Temer que os
municípios não conseguem viabilizar os compromissos se não tiverem um aporte. A
repatriação deste ano, por exemplo, foi zero para os municípios. Até hoje, o
presidente não explicou ao Brasil para onde foi o recurso da repatriação. O governo
federal precisa entender que é no município que tudo acontece e que as pessoas
vivem. Ele precisa olhar para os municípios, principalmente, os de pequeno
porte, que não têm receita própria, grandes empresas ou indústrias e vivem com
maior dificuldade”, disse o prefeito de Santana e 1º tesoureiro da UPB Marco
Aurélio dos Santos Cardoso.