sexta-feira, 24 de novembro de 2017

PREFEITOS PEDEM SOCORRO FINANCEIRO EM BRASÍLIA

Prefeitos da Bahia formam a maior representatividade por estado no movimento. Mesmo com a crise, Prefeitura de Mucuri honra seus compromissos

Movimentação em Brasília
Aconteceu na manhã de quarta-feira (22) a mobilização nacional de prefeitos brasileiros para pedir ajuda do governo federal. Diante da crise financeira, as prefeituras estão sem poder pagar décimo terceiro salário, honrar a folha de pagamento, assumir compromisso com fornecedores, nem, muito menos, fazer investimentos nos municípios. Trata-se de um colapso total. A Bahia é o estado com maior representatividade no movimento – com 401 representantes. Ao todo, mais de 3 mil prefeitos se concentraram em frente ao Congresso Nacional e realizaram um ato em protesto.

Mucuri, mesmo sofrendo os graves efeitos do momento de crise, vem mantendo em dia o pagamento dos servidores e garantindo os serviços essenciais que atendem a população da sede, dos distritos, povoados e comunidades rurais, o que revela a preocupação do prefeito Carlos Simões com o equilíbrio das contas.

Prefeito Carlos Simões prioriza
pagamento dos funcionários e
manutenção dos serviços essenciais
No ato de protesto, o presidente da União dos municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, falou sobre a importância do movimento de rua, de prefeitos e vereadores pela causa municipalista. “Trata-se da maior marcha que o movimento municipalista já realizou. Os prefeitos exigem respeito e que, realmente, a União olhe para os municípios da Bahia e do Brasil”, afirma Eures.

“Os municípios estão falidos e que precisam do aporte financeiro do governo federal. Caso contrário, não será possível fechar as contas. Estamos aqui para dizer ao Brasil e ao presidente Temer que os municípios não conseguem viabilizar os compromissos se não tiverem um aporte. A repatriação deste ano, por exemplo, foi zero para os municípios. Até hoje, o presidente não explicou ao Brasil para onde foi o recurso da repatriação. O governo federal precisa entender que é no município que tudo acontece e que as pessoas vivem. Ele precisa olhar para os municípios, principalmente, os de pequeno porte, que não têm receita própria, grandes empresas ou indústrias e vivem com maior dificuldade”, disse o prefeito de Santana e 1º tesoureiro da UPB Marco Aurélio dos Santos Cardoso.



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