quarta-feira, 20 de junho de 2018

CARLOS SIMÕES RECUA E DESISTE DE AÇÕES QUE MACHUCARIAM FUNCIONALISMO


Inseguro, prefeito de Mucuri vai à Câmara dizer que repensou. Na verdade, acabou dando mais um passo atrás

PREFEITO CARLOS:
INCONSISTÊNCIA NAS DECISÕES

No transcorrer de um ano e meio de governo, insegurança e inconsistência nas decisões têm marcado os atos do prefeito de Mucuri, José Carlos Simões (PDT). Ontem à noite, durante reunião ordinária da Câmara, deu mais uma prova do seu estilo “faço-desfaço”. Ao ocupar a tribuna, anunciou a decisão de, simplesmente, desistir das duas ações que moveria contra a Câmara, ações estas que iriam atingir diretamente direitos e benefícios conquistados pelos servidores do Município.

BRIGA ATIÇADA COM O FUNCIONALISMO E COM OS VEREADORES

Comprando de graça - e desnecessariamente - uma forte briga com o funcionalismo, Carlos atiçou a revolta do sindicato e dos vereadores quando assinou as duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADINs) n° 8012516-71.2018.8.05.0000 e n°8012518-41.2018.8.05.0000). Na justificativa, o prefeito alegou que a aprovação, pela Câmara, das Leis Complementares nº 028, de 2007, e nº 030, de 2008, não teria cumprido o procedimento legal no âmbito do Legislativo, tornando-se, portanto, inconstitucionais, o que justificaria a anulação de seus dispositivos.

DR. HÉLIO ACONSELHOU O PREFEITO A RECUAR

DR. HÉLIO: POSIÇÃO FIRME
(foto-arquivo)

Na Câmara, diante de um plenário cheio de servidores, o prefeito não sustentou a intenção de cortar direitos dos funcionários e acabou recuando. Certamente, pesou bastante a revolta dos próprios servidores e o repúdio dos vereadores, publicado em nota oficial,  entre eles a postura do vereador Hélio Alvarenga Penha (PSDB), o Dr. Hélio da Fisioterapia, que, na tarde desta terça-feira (19), chegou a afirmar, em tom de aconselhamento: “O prefeito não deve, sobretudo através de uma ação na Justiça, manifestar qualquer desejo de querer cassar direitos conquistados pelos servidores, direitos adquiridos em virtude de muita luta e reivindicações e mobilização de todas as categorias, sobretudo dos profissionais da educação”.

Hélio ainda acrescentou: “Por questão de bom senso, equilíbrio e respeito, Dr. Carlos terá de rever sua decisão. Não entendo o porquê dessa sua atitude ou quem o aconselhou a fazer tamanha barbaridade. Não tem cabimento".

PREFEITO TENTA ESCLARECER

Mesmo descompensado por falta de argumentação mais pontual, o prefeito confessou que, de sua parte, não houve interesse em suprimir ou cortar direitos dos servidores, mas recorreu à explicação de que é necessário e urgente adequar a folha de pagamento à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece um percentual em torno de 50% da receita do Município para pagamento de pessoal, mas que a Prefeitura já passou de 60%.

Piorando ainda mais o teor do seu pronunciamento da tribuna, Carlos admitiu que nem ele nem a Procuradoria Geral não analisaram detalhadamente o conteúdo das ações na Justiça contra a Câmara, em detrimento dos servidores. Limitou-se a dizer que as ações teriam sido sugeridas por uma equipe jurídica contratada pelo Município.

Para aliviar o peso da folha de pagamento dos servidores, Carlos prometeu demitir contratados.



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